terça-feira, junho 17, 2008

Homenagem a Fernando C. Lapa
CORO ACADÉMICO DA UNIVERSIDADE DO MINHO
28 Junho, sábado, 21.30, SP
www.caum.pt
€ 5 € 3
Sob uma chuva de tangerinas, a música coral de Fernando C. Lapa é revisitada pelo Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM). As memórias, os lugares e os espaços de outros tempos revivem-se em cada melodia. As luzes e os sons unem-se numa homenagem ao Homem, ao Maestro e ao Compositor que marcou a história do CAUM.
Intérpretes: CAUM e Sindicato de Poesia Violino: Danylo Gersev Violas I: António Pereira Violas II: Mariana Blanc Violoncelo: Natércia Ribeiro Órgão: Célio Peixoto Piano: Lígia Madeira Piano: Francisco Reis (Conservatório de Música do Porto) Guitarras: Paulo Peres e Maria Paula Marques (Conservatório de Música do Porto) Flauta e piano Luís Meireles e Maria José S. Guedes (Conservatório de Música do Porto) Direcção musical: Rui Paulo Teixeira Música coral e instrumental: Fernando C. Lapa Encenação: António Durães Produção: CAUM – Coro Académico da Universidade do Minho
Mimarte 2008 Teatro Regional da Serra de Montemuro
ANJO DO MONTEMURO
27 Junho, sexta, 21.30, SP
www.teatrodomontemuro.com
€ 2
1755. A terra treme. O mar ruge. Ondas do tamanho de uma casa caiem sobre Lisboa. Corpos espalhados. O fedor a morte. Gritos de mágoa sem fim. Uma figura branca. Estava a dormir. A trave desabou sobre as suas costas e cortou-a quase ao meio. Acordou. Dor. Sangue. Morri? Inferno? O que aconteceu? Onde estou? Onde está ela? Lágrimas de dor. Como aguentar esta chaga às costas? Perdido. Caminhar. Caminhar. Caminhar... Deixou a cidade por trás e andou, descalço pela estrada fora. Não sentia as pedras a cortar os pés, o frio da noite, a ferida aberta que lhe atravessava as costas. Só comia quando alguma alma generosa lhe desse de comer. Bebia água dos ribeiros. Dormia nas valetas. Ficou fraco, cada vez mais fraco. A pele branca, quase transparente, como a camisa de dormir que ainda vestia. Passados muitos dias subiu a serra. Procurava o fim do mundo, o sítio onde a terra acaba e começa o abismo. Álvaro, o pastor cego que guardava o seu rebanho, encontrava-se no cimo do monte, como em tantos outros dias. Mas neste tudo mudou… Um milagre! Os seus olhos voltavam a ver! “O velho Álvaro vê! Viu um anjo! Um anjo na serra!”. Está magoado. Tem grandes feridas nas costas. “É aqui… É aqui que deviam estar as asas… Foram arrancadas do corpo… Foi o vento. Aquele vento tinha força suficiente para arrancar um anjo dos céus”. Quem se atreveu a cortar as asas de um anjo de Deus? Eles sabiam o que fazer com ele. Deram de comer e de beber ao anjo do Montemuro. “Venham ver, venham ver. Uma moeda para ver o Anjo do Montemuro”.
Texto: Peter Cann Tradução: Graeme Pulleyn Encenação: Steve Johnstone Direcção musical: Simon Fraser Cenografia: Ana Limpinho e Maria João Castelo Figurinos: Ana Limpinho e Maria João Castelo Costureiras: Capuchinhas CRL Construção de cenários: Carlos Cal e Rodrigo Viterbo Desenho de luz: Paulo Duarte Intérpretes: Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Neusa Fangueiro e Ricardo Rocha Produção executiva: Paula Teixeira Assistente de produção: Susana Duarte Direcção de cena: Abel Duarte Assessoria de imprensa: Paula Teixeira e Susana Duarte Design gráfico: Helen Ainsworth
Comédia
OS MELHORES SKETCHES DOS MONTY PYTHON
18 e 19 Junho, quarta e quinta, 21.30, SP
www.uau.pt
€ 15
Os Monty Python abriram os sentidos do mundo não só para a comédia, mas também para alguns temas importantes para as sociedades modernas: como trocar papagaios mortos; piadas enquanto armas mortíferas; canibalismo em agências funerárias; a presença de cangurus na Última Ceia. A UAU e os actores António Feio, Bruno Nogueira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme prestam a devida homenagem aos génios que lhes ensinaram boa parte daquilo que sabem sobre comédia, sobre o lado bonito da vida e sobre a arte de evitar ser esmagado por um pé gigante vindo sabe-se lá de onde, numa sucessão imparável de sketches clássicos dos Monty Python, traduzidos e adaptados por Nuno Markl.

quarta-feira, junho 04, 2008

Circo Cabaret Burlesco
YARD DOGS ROAD SHOW
13 e 14 Junho, sexta e sábado, 22.00, SP
www.yarddogsroadshow.com
€ 15
Um ano após o sucesso da digressão europeia, com passagem por Braga em Março de 2007, os excêntricos Yard Dogs Road Show voltam a subir ao palco do Circo. Inconfundíveis pela mágica fusão de burlesco e estilo vaudeville do velho oeste americano, os YDRS regressam com números inéditos protagonizados pelos seus enigmáticos malabaristas, bailarinas exóticas, ousados faquires, cuspidores de fogo e talentosos músicos daquele que é considerado “um dos mais fabulosos circos do mundo”.