quarta-feira, janeiro 24, 2007

É pop, é electrónica, é erotismo, é raiva…: 27 Janeiro, sábado, 21.30, SP: BALLA

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Drumming – Grupo de Percussão
ZAPPING – TRIBUTO A FRANK ZAPPA
26 Janeiro, sexta, 21.30, SP
www.drumming.pt
www.zappa.com
€ 12
.
“A percussão quanto à sua essência sonora tem uma vitalidade que os outros instrumentos não possuem. Ela tem um aspecto vivo, um aspecto sonoro que é mais espontâneo e imediato”, disse uma vez Edgard Varèse, o compositor que mais influenciou Francis Vincent Zappa. É nesta peculiaridade observada por Zappa, mais o belo legado que nos deixou - sobretudo nos seus discos -, que nascem as fontes deste tributo e novo projecto do Drumming, que convidou vários compositores a plasmarem em peças de percussão as suas próprias visões do músico norte-americano, para assim apreciar numa noite de “zapping” as diferentes aproximações. Frank Zappa, auto-denominado compositor, vem do mundo do rock mas apresenta peculiaridades muito próprias. Fortemente influenciado pela música contemporânea, foi admirador de John Cage, Igor Stravinsky e Anton Webern, mas sobretudo é de salientar a influência de Varèse, que poderá ser vista na similitude entre o trabalho orquestral de ambos e no uso da percussão, sobreposta ao resto da orquestra numa forte construção rítmica e métricas complexas. Líder da sua banda, The Mothers of Invention, criador e explorador insaciável nos mais variados campos e estilos, sem deixar-se “encalhar” em nenhum deles: clássico, rock, jazz, reggae, blues… Inclusive compôs para grupos como o Ensemble Moderne de Frankfurt. Esta forte personalidade, que nos deixou há mais de dez anos, legou-nos a marca de um compromisso forte e decidido com a sua arte e por isso difícil de imitar bem como de permanecer nos cânones preestabelecidos pelos críticos. O espectáculo tem estreia absoluta no Teatro Viriato (Viseu), dia 19 próximo.

Direcção Artística: Miquel Bernat Percussão: Miquel Bernat, António Sérgio, João Cunha, Nuno Aroso, Rui Rodrigues, Pedro Oliveira, João Tiago Compositores: Carlos Azevedo, Nuno Rebelo, Pedro Amaral, Rui Rodrigues, Óscar Bianchi, Vítor Rua, Javier Árias Bal e @C (Pedro Tudela e Miguel Carvalhais)

Do Brasil, com flores ao peito: CIBELLE

Pop do Brasil
CIBELLE
23 Fevereiro, sexta, 21.30, SP
www.cibelle.net
€ 15
.
Modelo e actriz, a jovem brasileira oriunda de São Paulo apresenta-se no Circo com uma nova “obra-de-arte”: The Shine of Dried Electric Leaves”. Combinando instrumentos acústicos com processadores electrónicos, guitarras agitadas e a sua aveludada voz, Cibelle é o nome mais atraente do Brasil a trabalhar na Europa.

terça-feira, janeiro 16, 2007

domingo, janeiro 14, 2007

23 Abril 2007: ADIVINHA QUEM VEM JANTAR?

terça-feira, janeiro 09, 2007

3 Março 2007: ADIVINHA QUEM VEM JANTAR?

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Poeta texano, de voz cavernosa e coração desfeito: MICAH P. HINSON


Cosmic Country Noir
MICAH P. HINSON & WILL JOHNSON
25 Janeiro, quinta, 21.30, SP
www.micahphinson.com
www.will-johnson-music.com
€ 10
.

Um sublime poeta texano, de voz cavernosa e coração desfeito. Micah P. Hinson regressa a Portugal pela terceira vez, agora para promover “Micah P. Hinson and The Opera Circuit”, o seu novo disco. Consigo trás Will Johnson, também texano, vocalista da banda Centro-Matic. Ambos brilhantes escritores de canções.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Em Outubro passado, no Rio de Janeiro; dia 2 de Fevereiro, em Braga: THE SWINGLE SINGERS...

Reposição II: BURACO

Companhia de Teatro de Braga
BURACO
23 a 26 Janeiro, terça a sexta, 11.00 e 15.00, PA
www.ctb.pt
€ 5/€ 2
.
Era uma vez uma menina que não queria ser menina, uma mãe que não queria ser mãe, um pai que se esquecia de ser pai por causa do seu trabalho e um cabeleireiro que despenteava os cabelos. Estamos em véspera de uma guerra arrasadora. Estas quatro personagens, arrancadas à rotina, encontram-se num refúgio. Todas elas acreditam que a guerra lhes permitirá mudar o curso da sua existência. “Buraco” pretende ser uma reflexão acerca dos preconceitos sobre a guerra que, em tempo de paz ameaçada, são veiculados por agentes só aparentemente alheios à sua lógica triunfante.

Autora: Regina Guimarães Encenador: Rui Madeira Cenógrafo: Alberto Péssimo Figurinista: Sílvia Alves Actores: Carlos Feio, Elisabete Piecho, Rogério Boane, Solange Sá Responsável Musical: Manuel Leite Desenho de Luz: Saguenail

Reposição I: DOROTEIA

Companhia de Teatro de Braga
DOROTEIA
12, 13 e 20 Janeiro, sexta e sábados, 21.30, PA
14 e 21 Janeiro, domingos, 16.00
www.ctb.pt
€ 10/€ 5
.
A história da linda Doroteia que procura as suas castas e reprimidas primas para que a ajudem a redimir-se do seu passado promíscuo. Mais do que uma denúncia contra a Kultura e o Fundamentalismo (instalado nos poderes) que enaltecem a doença e o sofrimento, “Doroteia” mostra, através do sarcasmo mais brutal, a denúncia contra a culpabilização da sexualidade e contra o culto da apologia da morte. Acometida de uma fúria verdadeiramente báquica, unindo pela sátira, o trágico e o cómico, expõem-se até à medula a violência dos paradigmas do matriarcado, na sua vertente mais católica e mediterrânica.

Encenação, Espaço Cénico, Desenho de Luz: Rui Madeira Actores: Rui Madeira, Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Solange Sá, Teresa Chaves Figurinos: Sílvia Alves Fotografia: Manuel Correia Grafismo: Carlos Sampaio Vídeo: Frederico Bustorff, Nuno Mendonça

terça-feira, janeiro 02, 2007

Do Brasil, com "asas" nos dedos: DIEGO FIGUEIREDO

Da República russa de Tuva: CHIRGILCHIN

Asian Folk Throat Singing
CHIRGILCHIN
24 Fevereiro, sábado, 21.30, SP
www.purenaturemusic.com
€ 12

Com a queda da União Soviética em 1991, a mítica música ancestral da isolada República russa de Tuva (situada entre a Mongólia e a Sibéria) recuperou a margem de progressão e a antiga identidade, e hoje as digressões mundiais de diversos grupos da musicalmente fértil cidade de Kyzyl (a capital de Tuva) são comuns. Dessa vaga, os multipremiados Chirgilchin são, presentemente, o nome mais emergente e parecem embalados para equipararem o peso dos históricos Huun-Huur-Tu. Os Chirgilchin conseguem praticar cinco variantes diferentes do “throat singing” (entre os quais, o mais célebre “khoomei”), que é, numa análise genérica, uma forma de canto tradicional que se desmultiplica em várias tonalidades vocais (algumas delas meramente apoiadas em vogais), que vão além do nosso imaginário convencional. A sua música de montanha de efeitos etéreos (com semelhanças com a música mongol e até com os cantos budistas tibetanos) utiliza o cavalo como inspiração para os seus ritmos vocais e percussivos, como fonte metafórica para as histórias das canções e, através do seu pêlo, como matéria física de instrumentos que os próprios constroem. Recentemente, na comemoração dos dez anos do grupo, a norte-americana Laurie Anderson foi a convidada especial.