Da República russa de Tuva: CHIRGILCHIN
Asian Folk Throat Singing
CHIRGILCHIN
24 Fevereiro, sábado, 21.30, SP
www.purenaturemusic.com
€ 12
Com a queda da União Soviética em 1991, a mítica música ancestral da isolada República russa de Tuva (situada entre a Mongólia e a Sibéria) recuperou a margem de progressão e a antiga identidade, e hoje as digressões mundiais de diversos grupos da musicalmente fértil cidade de Kyzyl (a capital de Tuva) são comuns. Dessa vaga, os multipremiados Chirgilchin são, presentemente, o nome mais emergente e parecem embalados para equipararem o peso dos históricos Huun-Huur-Tu. Os Chirgilchin conseguem praticar cinco variantes diferentes do “throat singing” (entre os quais, o mais célebre “khoomei”), que é, numa análise genérica, uma forma de canto tradicional que se desmultiplica em várias tonalidades vocais (algumas delas meramente apoiadas em vogais), que vão além do nosso imaginário convencional. A sua música de montanha de efeitos etéreos (com semelhanças com a música mongol e até com os cantos budistas tibetanos) utiliza o cavalo como inspiração para os seus ritmos vocais e percussivos, como fonte metafórica para as histórias das canções e, através do seu pêlo, como matéria física de instrumentos que os próprios constroem. Recentemente, na comemoração dos dez anos do grupo, a norte-americana Laurie Anderson foi a convidada especial.
CHIRGILCHIN
24 Fevereiro, sábado, 21.30, SP
www.purenaturemusic.com
€ 12
Com a queda da União Soviética em 1991, a mítica música ancestral da isolada República russa de Tuva (situada entre a Mongólia e a Sibéria) recuperou a margem de progressão e a antiga identidade, e hoje as digressões mundiais de diversos grupos da musicalmente fértil cidade de Kyzyl (a capital de Tuva) são comuns. Dessa vaga, os multipremiados Chirgilchin são, presentemente, o nome mais emergente e parecem embalados para equipararem o peso dos históricos Huun-Huur-Tu. Os Chirgilchin conseguem praticar cinco variantes diferentes do “throat singing” (entre os quais, o mais célebre “khoomei”), que é, numa análise genérica, uma forma de canto tradicional que se desmultiplica em várias tonalidades vocais (algumas delas meramente apoiadas em vogais), que vão além do nosso imaginário convencional. A sua música de montanha de efeitos etéreos (com semelhanças com a música mongol e até com os cantos budistas tibetanos) utiliza o cavalo como inspiração para os seus ritmos vocais e percussivos, como fonte metafórica para as histórias das canções e, através do seu pêlo, como matéria física de instrumentos que os próprios constroem. Recentemente, na comemoração dos dez anos do grupo, a norte-americana Laurie Anderson foi a convidada especial.
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