Companhia de Teatro de Braga
OS LUSÍADAS
10 a 12 e 20 a 22 Junho, terça a quinta e sexta a domingo, 21.30, PA
www.ctb.pt
€ 10 € 5
“Os Lusíadas” são um produto do génio e do tempo em que foram escritos. A primeira coisa que tentámos fazer foi transformar o texto numa forma visual, de modo a separar esses dois níveis. Ou seja: o importante não é AQUILO que acontece mas COMO é que acontece. A principal situação inscrita no poema é uma VIAGEM, um trajecto, um estado de trânsito. O texto contém outras situações que HOJE têm um impacto menor. Nos nossos dias o oceano é comparável ao espaço sideral e a verdade é que sabemos quase tudo acerca da colonização, etc. A questão é QUEM escreveu esta viagem, quem está dentro do poema. Luís de Camões viveu e morreu como um cão. Solitário. Pobre. Uns escassos 56 anos de vida. A ele devemos o texto. A ele devemos uma nacionalidade. Camões usou palavras maravilhosas para criar o corpo espiritual de uma nação. O terceiro nível dos “Lusíadas” é um imenso conhecimento secreto. Camões escreveu centenas de páginas recheadas de nomes como Júpiter, Vénus, Andrómeda, etc. Para quê? Para quê tanta artilharia mitológica? Deuses, planetas, heróis, criminosos e perdedores faziam parte da sua intimidade. (Alexej Schipenko)
Autor: Luís de Camões Encenação e dramaturgia: Alexej Schipenko Actores: Carlos Feio, Rui Madeira, Rogério Boane, Jaime Soares, Solange Sá, Teresa Chaves e Puppa Formusura Assistente de encenação: Madlen Wuest Cenografia e figurinos: Samuel Hof Criação vídeo: Pedro Pinto e Samuel Hof Voz de computador: Elisabete Apresentação Desenho de som: Pedro Pinto Desenho de luz: Fred Rompante Fotografias: Manuel Correia Grafismo: Carlos Sampaio
(ante-estreia: 9 Junho, segunda, 21.30)
(escolas: 17 Junho, terça, 11.00)
OS LUSÍADAS
10 a 12 e 20 a 22 Junho, terça a quinta e sexta a domingo, 21.30, PA
www.ctb.pt
€ 10 € 5
“Os Lusíadas” são um produto do génio e do tempo em que foram escritos. A primeira coisa que tentámos fazer foi transformar o texto numa forma visual, de modo a separar esses dois níveis. Ou seja: o importante não é AQUILO que acontece mas COMO é que acontece. A principal situação inscrita no poema é uma VIAGEM, um trajecto, um estado de trânsito. O texto contém outras situações que HOJE têm um impacto menor. Nos nossos dias o oceano é comparável ao espaço sideral e a verdade é que sabemos quase tudo acerca da colonização, etc. A questão é QUEM escreveu esta viagem, quem está dentro do poema. Luís de Camões viveu e morreu como um cão. Solitário. Pobre. Uns escassos 56 anos de vida. A ele devemos o texto. A ele devemos uma nacionalidade. Camões usou palavras maravilhosas para criar o corpo espiritual de uma nação. O terceiro nível dos “Lusíadas” é um imenso conhecimento secreto. Camões escreveu centenas de páginas recheadas de nomes como Júpiter, Vénus, Andrómeda, etc. Para quê? Para quê tanta artilharia mitológica? Deuses, planetas, heróis, criminosos e perdedores faziam parte da sua intimidade. (Alexej Schipenko)
Autor: Luís de Camões Encenação e dramaturgia: Alexej Schipenko Actores: Carlos Feio, Rui Madeira, Rogério Boane, Jaime Soares, Solange Sá, Teresa Chaves e Puppa Formusura Assistente de encenação: Madlen Wuest Cenografia e figurinos: Samuel Hof Criação vídeo: Pedro Pinto e Samuel Hof Voz de computador: Elisabete Apresentação Desenho de som: Pedro Pinto Desenho de luz: Fred Rompante Fotografias: Manuel Correia Grafismo: Carlos Sampaio
(ante-estreia: 9 Junho, segunda, 21.30)
(escolas: 17 Junho, terça, 11.00)
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