Sobe ao palco dentro de momentos; repete amanhã e depois: MORTE DE JUDAS
Companhia de Teatro de Braga
MORTE DE JUDAS
27, 28 Fevereiro e 6, 7 Março, terças e quartas, 21.30, PA
www.ctb.pt
€ 10/€ 5
A “Morte de Judas” contada pelo próprio. As razões para o acto. As suas justificações. O seu testemunho vivido. A análise que faz aos colegas e ao Patrão. O olhar frio e pragmático daquele que se considerava “um bom administrador”. Ele era ou não um Apóstolo? Tinha ou não de cuidar da sua imagem? Porque lhe moeram tanto o juízo, por fazer apenas um pequeno empréstimo a título pessoal. A ele, que se afirmava o mais instruído dos Doze e o mais distinto. A ele que dava crédito à trupe. Que importa, ele até gostou de ter assistido a tudo. Perguntais-lhe se viu milagres. Claro que viu. Não faziam mais nada. Era a especialidade deles. As pessoas nunca teriam ido ter com eles se não fizessem milagres. Ele próprio fez milagres. A desgraça dele foi que, em nenhum momento, conseguiu perder as suas qualidades de controlo e de crítica. Uma certa ideia de tragédia mediática, estilo: O Banqueiro descoberto quarenta minutos antes de se enforcar, enquanto debitava para um vídeo amador as razões do seu acto.
Autor: Paul Claudel Tradução: Regina Guimarães Encenação: Rui Madeira, Regina Guimarães, Saguenail Figurinista: Sílvia Alves Vídeo: Regina Guimarães, Saguenail, Tiago Afonso Actor: Rui Madeira
MORTE DE JUDAS
27, 28 Fevereiro e 6, 7 Março, terças e quartas, 21.30, PA
www.ctb.pt
€ 10/€ 5
A “Morte de Judas” contada pelo próprio. As razões para o acto. As suas justificações. O seu testemunho vivido. A análise que faz aos colegas e ao Patrão. O olhar frio e pragmático daquele que se considerava “um bom administrador”. Ele era ou não um Apóstolo? Tinha ou não de cuidar da sua imagem? Porque lhe moeram tanto o juízo, por fazer apenas um pequeno empréstimo a título pessoal. A ele, que se afirmava o mais instruído dos Doze e o mais distinto. A ele que dava crédito à trupe. Que importa, ele até gostou de ter assistido a tudo. Perguntais-lhe se viu milagres. Claro que viu. Não faziam mais nada. Era a especialidade deles. As pessoas nunca teriam ido ter com eles se não fizessem milagres. Ele próprio fez milagres. A desgraça dele foi que, em nenhum momento, conseguiu perder as suas qualidades de controlo e de crítica. Uma certa ideia de tragédia mediática, estilo: O Banqueiro descoberto quarenta minutos antes de se enforcar, enquanto debitava para um vídeo amador as razões do seu acto.
Autor: Paul Claudel Tradução: Regina Guimarães Encenação: Rui Madeira, Regina Guimarães, Saguenail Figurinista: Sílvia Alves Vídeo: Regina Guimarães, Saguenail, Tiago Afonso Actor: Rui Madeira
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