quarta-feira, dezembro 27, 2006

Germanland 2007: Kubin, Hecker, Soda, Croonettes, Forrest e Tarwater

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Sci-Fi Pop
FELIX KUBIN
3 Fevereiro, sábado, 22.00, PA
www.felixkubin.com
€ 10
Em formato "one man show", Kubin é um impossível criador, simultaneamente cómico, corrosivo e original.
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Chamber Pop
MAXIMILIAN HECKER
17 Fevereiro, sábado, 21.30, SP
www.maximilianhecker.de
€ 20
Pop elegante e lacrimoso.
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Indie Rock
MS. JOHN SODA
2 Março, sábado, 23.59, PA
www.msjohnsoda.de
€ 15
Sintécticos e doces. Indie Rock com influências de Breeders e Sonic Youth.
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Swing
THE CROONETTES
30 Março, sexta, 22.00, SP
www.agentur-charis.de
€ 15
Uma homenagem ao tempo do Swing através de um harmonioso e poético trio feminino. Os anos 20, 30 e 40 revisitados ao jeito das “vozes da rádio”.
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Electronica
JASON FORREST BAND
14 Abril, sábado, 22.00, PA
www.cockrockdisco.com
€ 10
Uma experiência intensa e visceral que tem conquistado fiéis por toda a parte.
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Post-Rock
TARWATER
4 Maio, sexta, 23.59, PA
www.tarwater.de
€ 10
Electrónica subaquática e inteligente, por vezes muito perto dos melhores anos do Krautrock alemão.
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Janeiro 2007: Strauss, Doroteia, Diego, Buraco, Brad, Micah, Zappa, Balla, Gelb e Combo

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Grande Concerto de Ano Novo
STRAUSS FESTIVAL ORQUESTRA
11 Janeiro, quinta, 21.30, SP
€ 30/€ 40
Uma produção de elevada qualidade que leva a música de Johann Strauss a todo o mundo.
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Companhia de Teatro de Braga
DOROTEIA
12, 13 e 20 Janeiro, sexta e sábados, 21.30, PA
14 e 21 Janeiro, domingos, 16.00
www.ctb.pt
€ 10/€ 5
A história da linda Doroteia que procura as suas castas e reprimidas primas para que a ajudem a redimir-se do seu passado promíscuo.
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Brazilian Guitar
DIEGO FIGUEIREDO
19 Janeiro, sexta, 21.30, SP
www.diegofigueiredo.net
€ 7
Uma revelação. Poucos tocam guitarra com tamanha segurança e imaginação.
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Companhia de Teatro de Braga
BURACO
23 a 26 Janeiro, terça a sexta, 11.00 e 15.00, PA
www.ctb.pt
€ 5/€ 2
Uma reflexão acerca dos preconceitos sobre a guerra que, em tempo de paz ameaçada, são veiculados por agentes só aparentemente alheios à sua lógica triunfante.
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Jazz-Piano
BRAD MEHLDAU
23 Janeiro, terça, 21.30, SP
www.bradmehldau.com
€ 15
Um dos mais geniais pianistas de jazz do mundo.
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Cosmic Country Noir
MICAH P. HINSON & WILL JOHNSON
25 Janeiro, quinta, 21.30, SP
www.micahphinson.com
www.will-johnson-music.com
€ 10
Um sublime poeta texano, de voz cavernosa e coração desfeito.
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Drumming – Grupo de Percussão
ZAPPING – TRIBUTO A FRANK ZAPPA
26 Janeiro, sexta, 21.30, SP
www.drumming.pt
www.zappa.com

€ 12
Vários compositores a plasmarem em peças de percussão as suas próprias visões do músico norte-americano.
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Música Moderna Portuguesa
BALLA
27 Janeiro, sábado, 21.30, SP
www.chiadorecords.com
€ 7
É pop, é electrónica, é erotismo, é raiva… Depois de ter passado pelos Bizarra Locomotiva, Ik Mux, Boris Ex-Machina, Da Weasel e Bulllet, Armando Teixeira dá voz aos novos 10 temas dos Balla!
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Folk Rock Música Moderna Portuguesa
HOWE GELB + DEAD COMBO
31 Janeiro, quarta, 21.30, SP
www.howegelb.com
www.deadcombo.net
€ 10
O mentor dos Giant Sand e a América profunda: voz e guitarra numa fusão poética e nervosa. Na primeira parte actuam os portugueses Dead Combo, ou seja, os fabulosos Tó Trips e Pedro Gonçalves, apresentando-nos “Vol 2: Quando a Alma não é Pequena”.
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terça-feira, dezembro 26, 2006

2007: "um dos três maiores guitarristas do mundo..." (Montreux Jazz Guitar Competition)

Brazilian Guitar
DIEGO FIGUEIREDO
19 Janeiro, sexta, 21.30, SP
www.diegofigueiredo.net
€ 7

A lista é enorme: já dividiu o palco com Al Di Meola, John Scofield, Yellow Jackets, Hermeto Pascoal, Toquinho, Paulinho da Viola, Edson Cordeiro, Los Hermanos e Zeca Baleiro, entre muitos outros. Além de guitarrista, Diego Figueiredo é produtor, arranjador e orquestrador. Recentemente produziu e arranjou “As várias caras de Drummond”, em que Belchior musicou os poemas de Carlos Drummond de Andrade. Figueiredo foi considerado pelo Montreux Jazz Guitar Competition (Suíça) um dos três maiores guitarristas do mundo. Uma revelação. Poucos tocam guitarra com tamanha segurança e imaginação.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Amanhã: 2 histórias + 2 histórias = muitos miúdos

Teatro Infantil
HISTÓRIAS DO DIA E DA NOITE
22 Dezembro, sexta, 11.00 E 15.00
www.limitezero.org

Dois Parceiros de Aventuras – amigos mas sempre em disputa – andam de terra em terra na sua Carroça Mágica, apresentando ao público que os quiser ouvir e ver as suas versões de Estórias de Amor, Fadas e Aventuras. De Dia – discutem! De Noite – realizam a Magia do Teatro de Sombras! Nas suas Estórias encontramos Príncipes e Princesas, Bruxas e Dragões, Mochos e Raposas, Lobos e Reis – enfim, tudo aquilo que existe ou que, se não existe, era bom que existisse para nossa alegria e diversão! Cada Estória – e são quatro os Contos Populares adaptados – é antecedida pelos apetitosos diálogos críticos do Cirro e do Nimbo, os dois comparsas permanentes destas peripécias, e recorre às Sombras e aos Efeitos Especiais, Visuais e Sonoros, desta Equipa de Teatro Mágico! E além disso… - mais não podemos dizer – o resto é para ouvir e para ver!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Amanhã: fado no masculino

Noites de Fados
HELDER MOUTINHO
16 Dezembro, sábado, 21.30, SP
www.heldermoutinho.com
€ 15

Helder Moutinho nasce em Oeiras, em 1969, e é provavelmente da intimidade diária com o mar que emerge talvez a mais marcante característica da carreira deste fadista: uma capacidade multifacetada de entender e vivenciar a sua música, cantando, compondo, gerindo, produzindo, enfim, revelando definitivamente um horizonte alargado, de margens bem firmes e claras e caudal seguro e rico. Da sua família, de tradição manifestamente fadista, ganha não apenas o gosto natural pelo fado, acompanhando-os desde sempre e convivendo nos meios mais tradicionais deste género musical, mas acima de tudo a sede de cantar e assim tomar parte desse universo tão apaixonante. É no final da sua adolescência, depois de se identificar com estilos musicais mais diversificados, que o fado começa a ganhar uma importância cada vez maior na sua vida. E é talvez por esse motivo que o contacto com Lisboa se revela inevitável… Depois do mar, é o Tejo quem chama por ele, revelando-lhe a cidade das paixões, das casas de fado, das noites nostálgicas e poéticas e das gaivotas que irá escrever e reinventar sem limite. Se inicialmente cantava só para amigos, o dom deixou de poder ser guardado e é então que surge o convite para fazer parte, pela primeira vez, do elenco de uma casa de fados, no Bairro Alto. É por essa altura também que toda a arte adormecida no artista começa a despertar. Nas tertúlias fadistas, pela noite dentro e com outros amantes do fado, começam a surgir as primeiras letras de sua autoria que viria a gravar mais tarde no seu primeiro álbum – “Sete Fados e Alguns Cantos” - que pode ser considerado quase “milagroso”, pois a sua gravação decorre a par com o desenvolver de outra faceta importantíssima de Helder Moutinho: o manager, o produtor, o empresário. Como acontece este salto das Casas de Fado e da participação em concertos — como no projecto Fados da Mãe-d’água, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito da Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura, no Festival Festima (Portugal), na Expo’98 (Lisboa) e em várias salas nacionais e internacionais — é um fenómeno que nem o próprio entende bem. Certo é que a atitude descomprometida de início dá lugar a um envolvimento bem mais profundo e concreto. O seu primeiro disco, editado pela Ocarina em 1999, foi destacado pela revista da Strictly Mundial (Feira Internacional de World Music) e por várias críticas da imprensa nacional e internacional. Por todos estes motivos, este seu trabalho discográfico era aguardado com expectativa, sabendo-se que, uma vez mais, os poemas são, na sua maioria, da sua autoria e que todo o processo de criação e gravação foi em tudo semelhante ao do primeiro: por entre reuniões, viagens, agenciamento, planificações e uma empresa a gerir. Porque é assim Helder Moutinho: um manager, produtor, empresário com uma voz, uma alma, um fado que tem obrigatoriamente de partilhar.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Jazz-Piano
BRAD MEHLDAU
23 Janeiro, terça, 21.30, SP
www.bradmehldau.com
€ 15

O último ano foi bastante produtivo para Brad Mehldau. Três projectos diferentes tomaram forma de disco: “Love Sublime”, com a contribuição vocal da soprano Renée Fleming; “House on Hill”, com o seu trio; e “Metheny Mehldau”, a meias com o guitarrista Pat Metheny. Com formação clássica, mas desde cedo apaixonado pelo jazz, Brad Mehldau é considerado actualmente um dos mais geniais pianistas de jazz do mundo. Influências tão variadas como Beethoven, Bill Evans, Schumann e Keith Jarrett fizeram com que Mehldau não criasse barreiras musicais. Exemplos da sua versatilidade são as participações em várias bandas sonoras e a revisão pessoal de temas dos Radiohead, Beatles, Paul Simon e Nick Drake. Elogiado pelas suas composições, a sua técnica e a sua enorme capacidade de improvisação, o Brad Mehldau Trio formou-se em meados dos anos 90, editando o disco de estreia: “Introducing Brad Mehldau”, em 1995. É em formato trio que Mehldau melhor explora a sua paixão pelo jazz, facto de que são prova os álbuns intitulados “Art of the Trio”, já com diversos volumes, e o mais recente “House on Hill”. Por não se rever apenas num estilo musical, é considerado um dos músicos mais arrojados e inovadores do momento. Participou nas bandas sonoras dos filmes “Meia-noite no Jardim do Bem e do Mal”, de Clint Eastwood, “De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick e “Million Dollar Hotel - O Hotel”, de Wim Wenders. Além de Braga, o concerto a solo de Mehldau passará por Lisboa e Alcobaça.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Fados: primeira noite

Noites de Fados
JOANA AMENDOEIRA
15 Dezembro, sexta, 21.30, SP
www.joanaamendoeira.com
€ 15

Joana Amendoeira é fadista há quase tanto tempo que é gente. Apesar dos 23 anos de idade, conta já na sua carreira com quatro álbuns e o mais recente “À Flor da Pele”, gravado no corrente ano nos estúdios “Pé-de-vento”. Tão jovem, mas ainda assim já tantas vezes elogiada e cumprimentada. Que o digam os comensais do Clube de Fado, enquanto interrompem a refeição para escutar o fado da ribatejana Joana Amendoeira. Ou que dizer da ovação a uma voz em plena gravação do álbum ao vivo? Tudo por causa do “dom de quem nasce do fado”. E o seu valor vai crescendo até transbordar as fronteiras nacionais e fazer terra do fado todo o palco por onde Joana coloque a voz. Que o digam os espectadores rendidos da Stricly Mundial, do Mercat Musica Vic, da Feira do Livro de Turim, do Festival Atlantic Waves ou do Festival Ile de France. A sua explosão internacional valeu-lhe o epíteto de “nova diva do fado”, pelo periódico francês L'Independent. O fado não mora mais nas ruas de Alfama. Nem nas estradas do Ribatejo. Quando Joana Amendoeira o renova, o fado está onde ela for, deixa de ser propriedade de alguém ou de algum sítio para ser melodia de todos. É isso que a artista nos revela. Aquilo que o jornal Novas da Música chama de “voz inebriante, bela como uma pétala de rosa e (…) já enraizada no mais legítimo património fadista”. Foi por isso que a Casa da Imprensa a premiou com o Prémio Revelação em 2004.

2007: o melhor de Viena


Grande Concerto de Ano Novo
STRAUSS FESTIVAL ORQUESTRA
11 Janeiro, quinta, 21.30, SP
€ 30/€ 40

A Strauss Festival Orquestra é uma produção de elevada qualidade que leva a música de Johann Strauss a todo o mundo pela altura do Ano Novo. A sua actuação vem precedida de um clamoroso êxito: 700 mil pessoas já assistiram às suas actuações nas principais salas europeias, como o Concertgebouw de Amesterdão, o Auditorium Parco della Musica de Roma, o Gran Teatre del Liceu ou o Palau de la Musica de Barcelona. Esta é a melhor prova da sua qualidade e que a diferencia de outras formações, que só podem remeter-se a êxitos distantes e difíceis de demonstrar. Nesta temporada, a Strauss Festival Orquestra estreia-se no Musikverein de Viena, o berço das ligações ao compositor. A formação será acompanhada pelo Strauss Festival Ballet Ensemble que, com estilizadas coreografias e luminosos vestuários, restitui um aspecto essencial a todas aquelas composições musicais que foram concebidas para acompanhar a dança. O programa, ao melhor estilo vienense, recorre às peças mais célebres do músico austríaco, apelidado de “o rei das valsas”. Assim, fazem dele parte a “Valsa do Imperador”, composta para comemorar o 40° aniversário da entronização de Francisco José, e a mais célebre de todas, “O Belo Danúbio Azul”. A fechar, a “Marcha Radetzky”, que certamente será acompanhada pelas palmas do público.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Concerto extra: Psicadélicos no Circo

The Red Crayola, cuja figura central é Mayo Thompson, actuam no Theatro Circo de Braga no dia 16 de Dezembro, sábado, pelas 23h59, no seu Pequeno Auditório.
A estreia em Portugal para um dos mais originais criadores em som do último meio século americano, na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, é o pretexto perfeito para um concerto extra na programação do Theatro Circo deste ano.
O percurso dos The Red Crayola é dos mais coerentes e plurais das músicas marginais norte-americanas desde os anos 60. Primeiro enquanto fulcrais actuantes do movimento psicadélico, com duas das grandes obras desse período em “Parable of Arable Land” e “Godbless the Red Krayola and All Those Who Sail With It”; em colaborações com John Fahey; no disco a solo de Thompson, o tão esquecido quanto brilhante e alucinado “Corky's Debt To His Father”; as formações angulares, já com mais groove, dos discos dos anos 70 com os Art & Language; o regresso nos anos 90 de Thompson sob a égide dos Krayola, acompanhado pela nata de Chicago dessa década (Jim O'Rourke, David Grubbs, John McEntire, ...).
Todo o trabalho de Mayo Thompson se pauta por uma identidade ímpar, inabalável talento literário, visão única de métricas, instrumentação e estrutura de canções, capacidade de manter a cabeça e as ideias a funcionar, em constante desconstrução e curiosidade com forma e conteúdo. A recente edição de “Singles”, dos Krayola, serve de perfeita introdução e ideal compêndio para relembrar, descobrir ou assinalar a magnânime obra de Thompson, acompanhado por John McEntire (Tortoise, produtor de inúmeros projectos, engenheiro de som e proprietário dos lendários Soma Studios) e Tom Watson. Acaba de editar um novo disco, mais uma vez pela Drag City, intitulado “Introduction”. Concerto “genialmente” obrigatório, portanto.

Psychedelic-Rock
THE RED CRAYOLA
16 Dezembro, sábado, 23.59, PA
www.dragcity.com/bands.html
www.white-rose.net/redcrayola
10 €

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Hoje, pelas 21.30, na Sala Principal:

MOONCHILD